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Cristianismo na Cidade Velha – Jerusalém

  • GUIMARÃES
  • 8 de jul. de 2015
  • 3 min de leitura

Nesse conflito histórico entre palestinos e judeus, onde se encontram os cristãos? Também há disputas e conflitos territoriais envolvendo essa doutrina que atualmente prega a mansidão e a temperança? As cruzadas no período medieval da historia influenciaram na divisão dos bairros dentro da Cidade Velha em Jerusalém? Essas questões nos levaram a refletir não só sobre a disputa territorial da cidade, mas também a disputa ideológica, que de certa forma, também compõem o ideal da cidade. Dentro de Jerusalém existem dois bairros cristãos, no sudoeste é possível encontra o bairro armênio, onde a religião pregada também é o cristianismo. No noroeste fica o bairro nomeado como cristão onde predomina a religião católica. As informações a seguir são análises pessoais de uma viagem que fiz em Julho de 2014.



- O quarteirão Armênio:


O quarteirão armênio é o menor quarteirão da Cidade velha. Os armênios se estabeleceram em Jerusalém no século IV por motivos religiosos, e a Catedral de São Jaime foi construída no século XII. Mais tarde esta igreja se tornou o ícone do povo armênio em Israel. É uma das igrejas mais bem ornamentadas do país, e está construída sobre os escombros de uma igreja bizantina do século III. O que é muito simbólico devido aos conflitos da Igreja Apostólica Armênia e a Igreja Católica Ortodoxa nos tempos bizantinos na antiga Constantinopla, atual Turquia. No centro da igreja armênia á uma cúpula apoiada em quatro pilares, através da qual o sol brilha e ilumina as pinturas nas paredes. O seminário para os padres armênios e o Museu Armênio, que mostram a história cultural e nacional do povo armênio também estão localizados no quarteirão. O lugar mais importante para os armênios é o prédio que abriga o Patriarcado armênio.


- O quarteirão Cristão (Católicos):


O quarteirão cristão tem mais de 40 igrejas, monastérios e albergues que foram construídos para os peregrinos cristãos. No centro do quarteirão cristão se encontra a Igreja do Santo Sepulcro, ou a Igreja da Ressurreição, que, de acordo com a tradição cristã, foi o lugar no qual Jesus foi crucificado e enterrado depois da sua caminhada final pela Via Dolorosa, ou as Estações da Cruz. A Via Dolorosa começa no pátio que se localizava onde, hoje, se encontra o Portão de S. Stefano (também conhecido como Portão do Leão) e termina no Monte do Calvário ou Golgotá, onde a Igreja do Santo Sepulcro se encontra hoje. Muitos peregrinos cristãos andam pela Via Dolorosa, seguindo a trajetória final de Jesus.

Existe uma divergência entre os cristãos católicos e uma parte dos cristãos protestantes quanto ao local exato da crucificação e sepultamento de Jesus. Muitos protestantes acreditam que depois que Cristo andou pela via dolorosa ele saiu dos muros da cidade sendo crucificado onde hoje se encontra o Jardim do Túmulo. Esse jardim é encontrado na saída do pelo Portão de Damasco ao norte do bairro cristão. Essa divergência é dada através de análises de documentos oficiais que comprovam que as cerimonias de crucificação eram feitas fora dos muros da Cidade e não dentro como defende a Igreja Católica.

Há vários lugares que são importantes para a tradição cristão dentro da Igreja da Ressurreição, incluindo a Pedra da Unção, a tumba e a rotunda.

O mercado é uma das atrações turísticas mais populares de Jerusalém, se localiza no quarteirão cristão e é um mercado barulhento e colorido, onde se pode comprar cerâmicas decoradas, velas, souvenires, roupas étnicas, tapetes, capachos, contas, terços, joias, lâmpadas de vidro e itens decorativos. Os vendedores chamam as pessoas para comprar e as barraquinhas de comida exalam aromas tentadores. Uma das maiores atrações deste mercado é que se espera que os compradores barganhem pelas mercadorias, e, se insistirem, podem barganhar e baixar o preço original.



 
 
 

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