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Rosa de Hiroshima: O Protesto em Forma de Música

  • SECOS E MOLHADOS. Rosa de Hiroshima. São Paulo:
  • 19 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura


A Segunda Guerra Mundial, conflito que ocorreu entre meados dos anos de 1939 a 1945, teve um desfecho de demonstração do poder bélico dos Estados Unidos: o bombardeio nuclear nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. No dia 6 de agosto de 1945, a cidade de Hiroshima foi completamente destruída pela Little Boy, como era denominada a bomba nuclear. Esse ataque provocou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, além do desenvolvimento de enfermidades na população (queimaduras, cegueira, surdez, cânceres, entre outros) e desastres ambientais (devastação da vegetação, chuvas ácidas, que causaram a contaminação de rios, lagos e plantações).

Rosa de Hiroshima é um poema escrito pelo cantor e compositor Vinícius de Moraes, e recebeu esse nome como um protesto sobre a explosão da bomba atômica na cidade de Hiroshima, no Japão, no fim da Segunda Guerra Mundial. Mais tarde esse poema foi adaptado para música, que foi lançada no disco de estreia do grupo musical "Secos e Molhados". A sua composição melódica é da autoria de Gerson Conrad, integrante do referido grupo, cuja formação inicial também incluía João Ricardo e Ney Matogrosso. A música é uma parceria entre Gerson Conrad e Vinícius de Moraes, foi imortalizada pela voz de Ney Matogrosso e lançada durante a Ditadura no Brasil.

Rosa de Hiroshima tornou-se um grande protesto, em forma de música, e aborda as consequências, o desastre que a bomba atômica fez em Hiroshima, onde em diversas passagens da música fala sobre os sentimentos em relação à guerra. A bomba é comparada com uma rosa, porque quando ela explode, parece com uma rosa depois de desabrochar. Uma rosa normalmente está relacionada com a beleza, no entanto, a rosa de Hiroshima remete para as horríveis consequências deixadas pela bomba atômica. Essa canção acabou sendo uma das mais escutadas nas rádios brasileiras em 1973, e a revista Rolling Stone brasileira a classificou em 69º lugar entre as 100 Maiores Músicas Brasileiras.


 
 
 

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